Imagine

A propósito dos cinquenta anos da música Imagine de John Lennon...

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for todayImagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peaceYou may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as oneImagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the worldYou may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one

Letra de John Lennon e Yoko Ono


O Livro e o Direito de Autor

A propósito do dia Mundial do Livro e do Direito de Autor...

Susana Diniz e Pedro Semeano (2021)
Susana Diniz e Pedro Semeano (2021)

O Dia Mundial do Livro e do Direito de autor comemora-se a 23 de Abril.

O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, data escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Neste dia, comemora-se também o Direito de Autor.

Em 2021, os ilustradores Susana Diniz e Pedro Semeano (dupla conhecida por Adamastor), Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração em 2020, conceberam a imagem do cartaz. Com ele, pretendem mostrar que, um ano após o início da pandemia, é o livro que continua a abrir-nos o espaço de isolamento físico, mas que também permite que o pensamento floresça e seja sempre cada vez mais livre.

E porque na cadeia do livro todos somos precisos - escritor e ilustrador, editor, tradutor, revisor, designer, gráfica, distribuidora, livraria, mediador, biblioteca e leitor, a 23 de Abril vá à livraria da sua zona ou encomende online, e envie um livro para quem lhe é mais querido.


A Arte e os Artistas

A propósito do dia Mundial da Arte...

Arlindo Rocha (painel do ISEP)
Arlindo Rocha (painel do ISEP)


Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da Unesco, para o dia mundial da arte, 15 de abril de 202

 Aproximar, inspirar, apaziguar, partilhar: estes são os poderes da arte, cuja importância é ainda mais evidente nestes tempos da pandemia de COVID-19. Numa altura em que centenas de milhares de pessoas são diretamente afetadas pelo vírus e que outros milhares estão confinados ou na linha da frente da luta contra a pandemia, este Dia Mundial constitui um oportuno lembrete de que a arte tem o poder de unir e de estabelecer laços em tempos de crise.

Desde março de 2020, assistimos a um florescimento de iniciativas de artistas e instituições para oferecer uma fonte de resiliência através da cultura. É inegável que estes tempos de pandemia representam também um período de abertura ao outro e à cultura, reforçando os laços entre a criação artística e a sociedade. Para superar a crise e inspirar o futuro, tal como deve ser assegurada uma continuidade educativa, deve também ser assegurada uma continuidade cultural.

Por este motivo, a nossa Organização deseja saudar a solidariedade demonstrada pelos artistas e instituições num momento em que a arte está a ser duramente atingida pelos efeitos de uma crise global - sanitária, mas também económica e social.

De facto, o encerramento prolongado de museus, teatros e salas de espetáculos, assim como o cancelamento de concertos ou festivais, mergulharam muitas instituições na incerteza. Num setor em que os empregos são frequentemente informais e precários, e na ausência de proteção social adequada, os artistas e profissionais da cultura ficam demasiadas vezes desamparados perante estas perdas de rendimento.

Constatamos assim como é necessário defender um estatuto adequado para os artistas, tal como preconizado na Recomendação da UNESCO de 1980, no sentido de reforçar tanto o respeito dos seus direitos como a resiliência das artes e da cultura.

Por outro lado, para o público, este período aumenta as desigualdades em termos de acesso à cultura e à diversidade das expressões culturais. De facto, as medidas limitam severamente a capacidade do público de usufruir da grande diversidade de bens e serviços culturais. Além disso, estas desigualdades são ainda mais acentuadas no caso de grupos vulneráveis que são frequentemente afetados pelo fosso digital - como milhões de mulheres e povos indígenas - e que têm ainda mais dificuldade em aceder à cultura.

Assim, para manter a arte viva, agora e no futuro, existe um duplo desafio: por um lado, apoiar os profissionais da cultura e as instituições culturais e, por outro lado, promover o acesso à arte para todos.

Num desafio de justiça e igualdade, e a fim de melhor identificar as necessidades prioritárias, é necessário ouvir todas as vozes do mundo artístico na sua globalidade e diversidade. Foi assim para afirmar a resiliência da arte neste período e preparar o futuro, que a UNESCO lançou o movimento "ResiliArt" exatamente há um ano atrás. Até à data, mais de 1 200 artistas e profissionais participaram em centenas de debates em todo o mundo, resultando na formulação de 100 recomendações para inspirar a ação política.

Pois estes desafios só poderão ser enfrentados através de políticas culturais de grande envergadura concebidas para ajudar as comunidades criativas a ultrapassar esta crise e a proteger e melhorar o estatuto dos artistas. Foi dentro deste mesmo espírito que a UNESCO publicou em outubro de 2020 o guia político "A Cultura em Crise", que estabelece medidas concretas de apoio através das quais os Estados de todo o mundo têm sido capazes de apoiar as indústrias culturais e criativas.

"Assim como o homem precisa de oxigénio para sobreviver, também precisa de arte e de poesia": esta crise lembra-nos, como salientou Aimé Césaire, como a arte e a cultura são vitais para a humanidade, como elas são o fermento da nossa unidade e resiliência. Mostremos, através da nossa participação neste grande impulso para a cultura, que neste período de distanciamento social, a arte nos aproxima mais do que nunca.


Teatro

A propósito do dia mundial do teatro...

Teatro de Marionetas, Acácio Carvalho
Teatro de Marionetas, Acácio Carvalho

No dia 27 de março, dia mundial do teatro, criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro, no âmbito da organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), vá ao teatro... 

Visite a sala virtual do Teatro Nacional de S.João e assista à peça do dramaturgo francês Jean Genet "O Balcão".

"Gostaria que o mundo mudasse para eu ser contra ele." Jean Genet viveu num estado de permanente revolta. Para ele, o teatro era um lugar "onde todas as liberdades são possíveis". O Balcão, a sua obra mais ambígua e terrível, joga-se no interior de um bordel de luxo, espaço confinado, asséptico e hipervigiado, atravessado por ecos de uma revolução em curso. Foi com ela que Nuno Cardoso encerrou a sua "trilogia da inauguração", conjunto de três peças que dão corpo à ideia de um teatro de repertório exigente, intemporal, transfronteiriço. Arrancara com um dos textos matriciais da modernidade teatral (A Morte de Danton, de Georg Büchner) e prosseguira com a revisitação de um cânone da dramaturgia clássica portuguesa (Castro, de António Ferreira). O Balcão densifica alguns dos temas em circulação, como o poder como claustrofobia, os ocasos das revoluções, as sedutoras vizinhanças entre o sexo e a morte. Comédia erótica, drama metafísico, farsa fúnebre? Sobretudo um prismático jogo de espelhos, "entre o incompletamente falso e o incompletamente verdadeiro". Aí, "com seriedade e a sorrir", como queria Genet, revemo-nos em ritual e em avatares dos nossos desejos. O Balcão fica disponível on demand entre os dias 19 de março (às 21:00) e 4 de abril (às 24:00). (informação Teatro Nacional de S. João)


A Mulher Portuguesa nas Artes

A propósito do dia Internacional da Mulher...

Confundido os seus cabelos com os cabelos do vento, têm o corpo feliz de ser tão seu e tão denso em plena liberdade.

Lançam os braços pela praia fora e a brancura dos seus pulsos penetra nas espumas.

Passam aves de asas agudas e a curva dos seus olhos prolonga o interminável rastro no céu branco.

Com a boca colada ao horizonte aspiram longamente a virgindade de um mundo que nasceu.

O extremo dos seus dedos toca o cimo de delícia e vertigem onde o ar acaba e começa.

E aos seus ombros cola-se uma alga, feliz de ser tão verde.

Mulheres à Beira-Mar, Sophia de Mello Breyner Andresen (In Antologia, Círculo de Poesia Moraes Editores, 1975)

Mensagem de Audrey Azoulay, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional da Mulher 

Este dia 8 de março de 2021 deve ser, mais do que nunca, um dia de unidade e mobilização, pois a pandemia exacerba todas as clivagens do nosso mundo - em particular as desigualdades de género.

As desigualdades na educação foram as primeiras a agravar-se, com 767 milhões de mulheres e raparigas que se viram privadas das suas aulas no auge da pandemia. Atualmente, para além dos 132 milhões de raparigas que já não estavam escolarizadas antes da crise, 11 milhões podem nunca mais regressar à escola.

As vulnerabilidades socioeconómicas também estão a aumentar drasticamente. De acordo com um estudo recente da OIT, a perda de empregos a nível mundial afetou 5 % das mulheres, em comparação com 3,9 % dos homens.

A perda da independência financeira também aumentou a exposição das mulheres à violência e à discriminação. Por exemplo, de acordo com dados da ONU, cada trimestre de confinamento provoca mais 15 milhões de casos de violência baseada no género e, na próxima década, haverá dois milhões de mutilações genitais femininas que poderiam ter sido evitadas 1.

As mulheres jornalistas e artistas também não foram poupadas na sua prática profissional, conforme demonstrado por um inquérito realizado pela UNESCO, o Centro Internacional de Jornalistas e Freemuse.

Por este motivo, neste dia 8 de março, devemos todos mobilizar-nos, tanto mulheres como homens, para levar avante a tocha da igualdade.

A UNESCO, que fez da igualdade de género uma prioridade global, envidou esforços para garantir que tal fosse conseguido ao longo da crise.

Para apoiar o regresso das raparigas à escola, lançámos, por exemplo, juntamente com a Coligação Mundial para a Educação, a campanha "Girls back to school", e publicámos um Guia de Boas Práticas, que foi divulgado em mais de 50 países da União Africana.

Também demos voz às mulheres, artistas, cientistas, jornalistas, cidadãs, por exemplo, na edição especial do Correio da UNESCO "A Whole New World, Reimagined by Women".

De facto, as mulheres devem ser agentes de mudança.

Todavia, muito poucas têm essa oportunidade. Como mostra o Relatório da UNESCO sobre a Ciência, as mulheres representam apenas 33% dos investigadores em todo o mundo. No entanto, dão um contributo decisivo para a ciência, como Katalin Karikó, que tornou possível os recentes avanços no âmbito do RNA mensageiro.

Esta sub-representação pode ser observada tanto em laboratórios como em círculos de poder: apenas 20 mulheres são Chefes de Estado ou de Governo de acordo com a UN- Mulheres.

Face a estas injustiças persistentes, face a esta "vergonha do século XXI", é chegado o momento de nos unirmos, como afirmou António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas.

A UNESCO trabalha nas áreas abrangidas pelo seu mandato para apoiar o direito das mulheres à educação, para promover a ascensão de artistas, jornalistas ou investigadoras, mas também para incentivar o envolvimento dos homens nesta causa.

Pois, para derrubar preconceitos e estereótipos, é sobretudo no espírito das pessoas que devem ser erguidos os baluartes da igualdade. 


João Cutileiro (1937-2021)

A propósito da morte do escultor...

Menina deitada na água (1986), João Cutileiro
Menina deitada na água (1986), João Cutileiro

João Cutileiro nasceu em Lisboa, em 1937, e morreu a 5 de janeiro de 2021. Foi aluno de Reg Butler e Henry Moore, na famosa Slade School of Art, em Londres, entre os anos de 1955 e 1959, dois mestres que irão exercer uma influência profunda em toda a sua carreira artística. Em 1970 regressa a Portugal, inicialmente, para a cidade de Lagos e, posteriormente, em 1985, para a cidade de Évora, local onde viveu e trabalhou até ao final da sua vida.

"Desde o ano de1966 apenas utiliza mármore português de todas as tonalidades. A sua obra multifacetada reflete uma imaginação poética sempre em mutação. Os monumentos a figuras históricas revelam uma visão do herói surpreendido nos seus aspectos mais desconcertantes. A sua carreira de escultor (teve a primeira apresentação pública em 1951, com 14 anos de idade) é distinguida por inúmeras exposições individuais (saliente-se a Exposição Antológica na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1990) e coletivas, tanto em Portugal como em diferentes países da Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. João Cutileiro é "um grande escultor e homem de cultura que marcou profundamente o panorama artístico português".


Eduardo Lourenço (1923-2020)

A propósito da sua morte...

"O que eu sou como ser mortal (o que todos somos), está contido na melancolia absoluta do allegretto da Sétima Sinfonia. Mas o que desejaria ser, o que não tenho coragem de ser, só se revela nesta Suite em Si Menor, de Bach. Diante desta torrente luminosa devia depor a minha velha pele, esta pele de que só a música me despe num instante, deixando-me nu e redimido, mas que no instante seguinte afogo em trevas."  (in Tempo da Música. Música do Tempo)

"Mais importante que o destino é a viagem." (palavras de Eduardo Lourenço sobre a sua viagem pela vida)

Eduardo Lourenço, professor, filósofo, escritor, crítico literário e ensaísta, autor de uma vasta obra, várias vezes galardoado e distinguido, nacional e internacionalmente, foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa.

Eduardo Lourenço nasceu a 23 de Maio de 1923, em S. Pedro de Rio Seco, na Guarda, e faleceu a 1 de dezembro de 2020, em Lisboa. Frequenta o Curso de Ciências Histórico-Filosóficas na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra onde conclui a Licenciatura, em 1946, com a Dissertação O Sentido da Dialéctica no Idealismo Absoluto. Foi professor assistente de Filosofia, nessa mesma universidade, até ao ano de 1953 e exerce, posteriormente, até 1958, as funções de Leitor de Língua e Cultura Portuguesa nas Universidades de Hamburgo, Heidelberg e Montpellier. Ocupa, a partir de 1859, o lugar de Leitor a cargo do Governo francês nas Universidades de Grenoble e de Nice. Nesta última Universidade desempenha, também, as funções de Maître-Assistant, cargo que irá manter até à sua jubilação no ano lectivo de 1988-1989. Desde o ano de 2002 que exerce as funções de administrador não executivo da Fundação Calouste Gulbenkian.


Cruzeiro Seixas (1920-2020)

A propósito da sua morte...

Cruzeiro Seixas
Cruzeiro Seixas

Cruzeiro Seixas, nome incontornável do Surrealismo português e europeu, nasceu a 3 de Dezembro de 1920, na Amadora, e faleceu hoje, dia 8 de novembro de 2020. Com um longo e multifacetado percurso artístico, atravessa uma primeira fase expressionista, uma segunda neorrealista e, uma última, mais prolongada, no final da década de quarenta do século XX, em que integra o movimento Surrealista Português, ao lado de Mário Cesariny, Carlos Calvet, António Maria Lisboa, Pedro Oom ou Mário Henrique Leiria. É autor de um vasto trabalho no âmbito do desenho e pintura, mas também na poesia, escultura e objetos/escultura. Realizou inúmeras exposições individuais e coletivas em importantes museus e galerias, tanto em Portugal como no estrangeiro, e obteve diversos prémios e distinções, designadamente, uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian, em 1968, e o Prémio SocTip "Artista do Ano", em 1989. Em 1999 doou a totalidade da sua coleção à Fundação Cupertino de Miranda com vista à constituição de um Centro de Estudos e Museu do Surrealismo.


A Música

A propósito do dia Mundial da Música...

O Dia Mundial da Música, que é celebrado, anualmente, desde 1975, a 1 de outubro, foi uma iniciativa do violinista e maestro norte-americano Lord Yehudi Menuhin. O músico defendia dois grandes objetivos para este dia: a promoção da arte musical em todos os setores da sociedade e a difusão dos ideais fundamentais da UNESCO, designadamente, a paz e amizade entre os povos, o respeito pelas diferentes culturas, a troca de experiências e a apreciação mútua de seus valores estéticos.

Comemora este dia assistindo ao concerto da Orquestra Clássica do Politécnico do Porto no dia 10 de outubro, pelas 21h.30, no Coliseu Porto Ageas.


    Organização das Nações Unidas

    A propósito dos 75 anos...

    Carta das Nações Unidas (21 de setembro de 1945)

    Nós, os povos

    das Nações Unidas

    decididos

    A preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra que

    por duas vezes, no espaço de uma vida humana, trouxe sofrimentos

    indizíveis à humanidade;

    A reafirmar a nossa fé nos direitos fundamentais do homem,

    na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de

    direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações,

    grandes e pequenas;

    A estabelecer as condições necessárias à manutenção da justiça

    e do respeito das obrigações decorrentes de tratados e de

    outras fontes do direito internacional;

    A promover o progresso social e melhores condições de vida

    dentro de um conceito mais amplo de liberdade;

    e para tais fins

    A praticar a tolerância e a viver em paz, uns com os outros,

    como bons vizinhos;

    A unir as nossas forças para manter a paz e a segurança

    internacionais;

    A garantir, pela aceitação de princípios e a instituição de métodos, que a força armada não será usada, a não ser no interesse comum;

    A empregar mecanismos internacionais para promover o progresso económico e social de todos os povos;

    resolvemos conjugar os nossos esforços para a consecução desses objetivos.

    Em vista disso, os nossos respetivos governos, por intermédio dos seus representantes reunidos na cidade de São Francisco, depois de exibirem os seus plenos poderes, que foram acha- dos em boa e devida forma, adotaram a presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio dela, uma organização internacional que será conhecida pelo nome de Nações Unidas. 

    (Preâmbulo da Carta das Nações Unidas)


    Nikias Skapinakis (1931-2020)

    A propósito da sua morte...

    Enseada Amena, 1994, coleção P.PORTO
    Enseada Amena, 1994, coleção P.PORTO

    Nikias Ribeiro Skapinakis, autodidata no domínio das artes visuais, filho de pai grego e mãe portuguesa, nasceu em Lisboa, em 1931, e faleceu, nesta mesma cidade, a 26 de agosto de 2020. Frequentou a Escola de Belas-Artes de Lisboa para estudar arquitetura, formação académica que não chega a concluir, mas que lhe possibilita a afirmação da sua vocação como artista plástico. Realizou a sua primeira exposição em 1948, nas Exposições Gerais de Artes Plásticas e, desde essa data, realizou inúmeras exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro. Pintor figurativo, a sua obra foi integrada no neorrealismo dominante em Portugal e marcou mais de seis décadas da arte portuguesa contemporânea. Em 1990 ganhou o prémio da crítica, Associação Internacional de Críticos de Arte - Secretaria de Estado da Cultura.

    O Politécnico do Porto tem o privilégio de possuir na sua coleção de pintura contemporânea portuguesa uma das suas obras - Enseada Amena (1994).


    Revolução Liberal de 1820

    A propósito do seu bicentenário...

    Cortes Constituintes de 1821, pormenor da pintura de Veloso Salgado
    Cortes Constituintes de 1821, pormenor da pintura de Veloso Salgado

    Proclamação realizada na manhã de 24 de agosto de 1820:

    «Soldados! - Uma só vontade nos una. Caminhemos à salvação da Pátria. Não há males que Portugal não sofra. Não há sofrimento que nos portugueses não esteja apurado. [...] É necessária uma reforma, mas esta reforma deve guiar-se pela razão e pela justiça, não pela licença. Coadjuvai a ordem; coibi os tumultos; abafai a anarquia. Criemos um governo provisório, em quem confiemos. Ele chame as Cortes, que sejam o órgão da Nação, e elas preparem uma Constituição, que assegure os nossos direitos. O nosso rei, o senhor D. João VI, como bom, como benigno e como amante de um povo que o idolatra, há de abençoar nossas fadigas. Viva o nosso bom rei! Vivam as Cortes e por elas a Constituição!».

    Visite o site da Assembleia da República a propósito do "Bicentenário do Constitucionalismo Português"


    Miguel Torga (1907-1995)

    A propósito da data do seu nascimento...

    Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu a 12 de agosto de 1907, em São Martinho de Anta, Vila Real, e faleceu a 17 janeiro de 1995, em Coimbra. Foi um dos mais extraordinários escritores portugueses do século XX. Miguel Torga destacou-se como médico, poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.

    Querido Leitor

    São horas de te receber no portaló da minha pequena arca de Noé. Tens sido de uma constância tão espontânea e tão pura a visitá-la, que é preciso que me liberte do medo de parecer ufano da obra, e venha delicadamente cumprimentar-te uma vez ao menos. Não se pagam gentilezas com descortesias, e eu sou instintivamente grato e correcto.

    Este livro teve a boa fortuna de te agradar, e isso encheu-me sempre de júbilo. Escrevo para ti desde que comecei, sem te lisonjear, evidentemente, mas também sem ser insensível às tuas reacções. Fazemos parte do mesmo presente temporal e, quer queiras, quer não, do mesmo futuro intemporal. Agora, sofremos as vicissitudes que o momento nos impõe, companheiros na premente realidade quotidiana; mais tarde, seremos o pó da história, o exemplo promissor ou maldito, o pretérito que se cumpriu bem ou mal. Se eu hoje me esquecesse das tuas angústias e das minhas, seríamos ambos traidores a uma solidariedade de berço, umbilical e cósmica; se amanhã não estivéssemos unidos nos factos fundamentais que a posteridade há-de considerar, estes anos decorridos ficariam sem qualquer significação, porque onde está ou tenha estado um homem é preciso que esteja ou tenha estado toda a humanidade.

    Ligados assim para a vida e para a morte, bom foi o acaso te fizesse gostar destes Bichos. Apostar literariamente no provir é um belo jogo, mas é um jogo de quem já se resignou a perder o presente. Ora eu sou teu irmão, nasci quando tu nasceste, e prefiro chegar ao juízo final contigo ao lado, na paz de uma fraternidade de raiz, a ter de entrar lá solitário como um lobo tresmalhado. Ninguém é feliz sozinho, nem mesmo na eternidade. De resto, um conto que te agradou, tem algumas probabilidades de agradar aos teus netos. Porque não hão-de eles tirar ninhos quando forem crianças? E, se tal não acontecer, paciência: ficarei um pouco triste, mas sempre junto a ti, firme, na consolação simples e honrada de ter sido ao menos homem do meu tempo.

    És, pois, dono como eu deste livro, e, ao cumprimentar-te à entrada dele, nem pretendo sugerir-te que o leias com a luz da imaginação acesa, nem atrair o teu olhar para a penumbra da sua simbologia. Isso não é comigo, porque nenhuma árvore explica os seus frutos, embora goste que lhos comam. Saúdo-te apenas nesta alegria natural, contente por ter construído uma barcaça onde a nossa condição se encontrou, e onde poderemos um dia, se quiseres, atravessar juntos o Letes, que é, como sabes, um dos cinco rios do inferno, cujas águas bebem as sombras, fazendo-as esquecer o passado.

    Teu

    Miguel Torga

    (Prefácio dos Bichos, Publicações Dom Quixote)


    Fernando Pessoa (1888-1935)

    A propósito da data do seu nascimento...

    Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, no Largo de São Carlos em Lisboa, e morreu a 30 de Novembro de 1935. Foi poeta, filósofo, dramaturgo, ensaísta, tradutor, publicitário e crítico literário. Dizia que ser poeta e escritor não era uma profissão, mas sim uma vocação. Enquanto poeta, escreveu sobre diferentes heterónimos, nomeadamente, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro. Nos Serviços Comuns do Politécnico do Porto, no átrio principal do edifício, podemos contemplar um dos seus poemas - Apostila, de Álvaro de Campos. Vale a pena relembrar no dia do seu aniversário.

    APOSTILA

    Aproveitar o tempo!

    Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?

    Aproveitar o tempo!

    Nenhum dia sem linha...

    O trabalho honesto e superior...

    O trabalho à Virgílio, à Milton...

    Mas é tão difícil ser honesto ou superior!

    É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!

    Aproveitar o tempo!

    Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -

    Para com eles juntar os cubos ajustados

    Que fazem gravuras certas na história

    (E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...

    Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,

    E os pensamentos em dominó, igual contra igual,

    E a vontade em carambola difícil.

    Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -

    Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.

    Verbalismo...

    Sim, verbalismo...

    Aproveitar o tempo!

    Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...

    Não ter um acto indefinido nem factício...

    Não ter um movimento desconforme com propósitos...

    Boas maneiras da alma...

    Elegância de persistir...

    Aproveitar o tempo!

    Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.

    Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.

    Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.

    Aproveitar o tempo!

    Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.

    Aproveitei-os ou não?

    Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!

    (Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo

    No comboio suburbano,

    Chegaste a interessar-te por mim?

    Aproveitei o tempo olhando para ti?

    Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?

    Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?

    Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)

    Aproveitar o tempo!

    Ah, deixem-me não aproveitar nada!

    Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...

    Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,

    A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,

    O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,

    O pião do garoto, que vai a parar,

    E oscila, no mesmo movimento que o da alma,

    E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

    11-4-1928

    Poesias de Álvaro de Campos. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993). - 261. 1ª publ. in Presença, 2ª série, nº 1. Coimbra: Nov. 1939.


    Maria Velho da Costa (1938-2020)

    A propósito da data da sua morte...

    Maria Velho da Costa, escritora, professora, Adjunta do Secretário de Estado da Cultura, em 1979, e Adida Cultural, faleceu hoje, dia 23 de maio. Nasceu a 26 de junho de 1938, em Lisboa, licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e recebeu o Prémio Camões, em 2002. 

    Figura incontornável da cultura e da sociedade portuguesa, tornou-se ainda mais conhecida após a polémica que se gerou em torno da obra Novas Cartas Portuguesas (1972). Uma obra provocadora, de clara oposição aos valores femininos tradicionais e inconformada com o regime e a sociedade conservadora da época que levou as suas três autoras, as três Marias - Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno - à barra do tribunal da Boa-Hora para julgamento. Foram acusadas pelo Estado português de terem escrito um livro atentatório da moral pública e dos bons costumes.


    Museus para a igualdade:  Diversidade e Inclusão

    A propósito do dia Internacional dos Museus...

    No dia 18 de maio comemora-se o dia Internacional dos Museus. Visite o Museu do ISEP, criado em 1999, e admire a valiosa coleção de instrumentos científico-didáticos e uma biblioteca, com mais de dois mil títulos, que demonstram a evolução científica e técnica no ensino experimental desde a criação da Escola Industrial, em 1852.

    Mensagem do International Council of Museums (ICOM)

    O potencial dos museus de criar experiências significativas para povos de todas as origens é central para seu valor social. Como agentes de mudança e instituições confiáveis, não há tempo como o presente para os museus demonstrarem a sua relevância, ligando-se construtivamente às realidades políticas, sociais e culturais da sociedade moderna.

    Os desafios da inclusão e diversidade e a dificuldade de lidar com questões sociais complexas em ambientes cada vez mais polarizados, embora não sejam exclusivos de museus e instituições culturais, são importantes, devido à alta reputação dos museus no seio da sociedade em que vivemos.

    Uma expectativa crescente do público por mudanças sociais catalisou uma conversa sobre o potencial dos museus para o bem social na forma de exposições, conferências, apresentações, programas educacionais e outras iniciativas. No entanto, há ainda muito a fazer para superar a dinâmica de poder que pode criar disparidades dentro dos museus e entre museus e seus visitantes.

    Essas disparidades podem estar relacionadas a muitos tópicos, incluindo etnia, género, orientação e identidade sexual, formação socioeconómica, nível de educação, capacidade física, afiliação política e crenças religiosas.

    Com o tema "Museus para a Igualdade: Diversidade e Inclusão", o Dia Internacional dos Museus 2020 tem como objetivo tornar-se um ponto de encontro para celebrar a diversidade de perspectivas que compõem as comunidades e o pessoal dos museus, além de promover ferramentas para identificar e superar preconceitos através do que expõem e das histórias que contam.


    Nadir Afonso (1920-2013)

    A propósito do centenário do seu nascimento...

    Metamorfose Artificial (1946), Nadir Afonso
    Metamorfose Artificial (1946), Nadir Afonso

    Nadir Afonso nasceu a 4 de dezembro de 1920, em Chaves, cidade onde realizou os seus estudos liceais. Foi arquiteto, pintor e pensador português, tendo morrido a 11 de dezembro de 2013. Diplomou-se em arquitetura na Faculdade de Belas Artes do Porto, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer e estudou pintura em Paris. Em 1948 defendeu na ESBAP a tese "A Arquitectura não é uma Arte", orientada por Le Corbusier. Recebeu o Prémio Nacional de Pintura (1967), foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1968) e ganhou o prémio Amadeo de Souza-Cardoso (1969). A pintura da Nadir tem sido exibida em mais de uma centena de exposições e está representada em importantes museus de cidades portugueses e estrangeiras.


    Dança

    A propósito do dia Internacional da Dança...

    Mensagem de Alkis Raftis, President of the International Dance Council (UNESCO) - dia 29 de abril.

    Before film and video, dance used to be "the evanescent art" - choreographies throughout history have disappeared while masterpieces of painting, sculpture, poetry, or theater remain for thousands of years. The widespread use of video has revolutionized the art of dance; its contribution is invaluable.

    Dance Day 2020 is celebrated in cooperation with the International Council for Film, Television and Audiovisual Communication (CICT/ICFT), a partner of UNESCO just like CID. The general theme is "Youth-Dance-Video." Choreographers and dance school directors are encouraged to produce a work executed by dancers under 18, record it on video and send it to be screened at UNESCO Headquarters in Paris.

    This short choreographic piece should be inspired by values defended by UNESCO; for example: intercultural and interreligious dialogue; anti-doping; promoting shared history and memory for reconciliation; protect, promote, and transmit heritage; culture of peace, non-violence, and sustainable development; poverty, climate change, natural disasters, and social inequities.

    You will find more values, such as equality, democracy, peace, and human values, at the portals of UNESCO and the United Nations. The challenge is how to portray such abstract notions through concerted movement on stage. The most important objective is for your young dancers to understand the importance of one or more of these values and to engage in expressing them.

    On Dance Day the attention of the world is directed towards the art of dance. Video serves us immensely as a simple means for recording and disseminating our creative work. This year, dance and video will combine in celebrating the uplifting of humanity towards the noble goals set by its summit organizations.


    25 de abril

    A propósito da celebração do dia 25 de abril de 1974...

    Proclamação ao país lida pelo General Spínola em 26 de abril de 1974

    Em obediência ao mandato que acaba de lhes ser confiado pelas Forças Armadas, após o triunfo do Movimento em boa hora levado a cabo pela sobrevivência nacional e pelo bem-estar do Povo Português, a Junta de Salvação Nacional, a que presido, constituída por imperativo de assegurar a ordem e de dirigir o País para a definição e consecução de verdadeiros objectivos nacionais, assume perante o mesmo o compromisso de:
    - Garantir a sobrevivência da Nação, como Pátria Soberana no seu todo pluricontinental;
    - Promover, desde já, a consciencialização dos Portugueses, permitindo plena expressão a todas as correntes de opinião, em ordem a acelerar a constituição das associações cívicas que hão-de polarizar tendências e facilitar a livre eleição, por sufrágio directo, de uma Assembleia Nacional Constituinte e a sequente eleição do Presidente da República;
    - Garantir a liberdade de expressão e pensamento;
    - Abster-se de qualquer atitude política que possa condicionar a liberdade da eleição e a tarefa da futura Assembleia Constituinte e evitar por todos os meios que outras forças possam interferir no processo que se deseja eminentemente nacional;
    - Pautar a sua acção pelas normas elementares da moral e da justiça, assegurando a cada cidadão os direitos fundamentais estatuídos em declarações universais e fazer respeitar a paz cívica, limitando o exercício da autoridade à garantia da liberdade dos cidadãos;
    - Respeitar os compromissos internacionais decorrentes dos tratados celebrados;
    - Dinamizar as suas tarefas em ordem em que no mais curto prazo o País venha a governar-se por instituições de sua livre escolha;
    - Devolver o poder às instituições constitucionais logo que o Presidente da República eleito entre no exercício das suas funções.


    O Livro e o Direito de Autor

    A propósito do dia Mundial do Livro e do Direito de Autor...

    Mariana Rio (2020)
    Mariana Rio (2020)

    O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários, neste dia desapareceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare, entre outros. A ideia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo.


    Noronha da Costa (1942-2020)

    A propósito da sua morte...

    Obra sem título (2017), Noronha da Costa
    Obra sem título (2017), Noronha da Costa

    Luís Noronha da Costa, artista plástico e pintor, faleceu no dia 9 de abril do presente ano. Nasceu a 17 de abril de 1942, em Lisboa, e estudou arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Referido como um dos grandes artistas portugueses da segunda metade do século XX, representou Portugal na Bienal de São Paulo (1969) e na Bienal de Veneza (1970) e, recebeu, em 1999, o Prémio Europeu de Pintura pelo Parlamento Europeu. Numa entrevista recente Noronha da Costa afirmou:  «Não sou um pintor de coisas e de factos, mas das imagens das coisas».


    Almada Negreiros (1893-1970)

    A propósito do cinquentenário da sua morte...

     José Sobral de Almada Negreiros nasceu em São Tomé e Príncipe a 7 de Abril de 1893 e morreu, em Lisboa, a 15 de Junho de 1970. Jorge de Sena no primeiro volume daLíricas Portuguesas descreve-o do seguinte modo: "Pela sua obra plástica, que o classifica entre os primeiros valores da pintura moderna; pela sua obra literária, que vibra de uma igual e poderosa originalidade; pela sua ação pessoal através de artigos e conferências - Almada-Negreiros, pintor, desenhador, vitralista, poeta, romancista, ensaísta, crítico de arte, conferencista, dramaturgo, foi, pode dizer-se que desde 1910, uma das mais notáveis figuras da cultura portuguesa e uma das que mais decisivamente contribuíram para a criação, prestígio e triunfo de uma mentalidade moderna entre nós".


    O Livro Infantil

    A propósito do dia Internacional do Livro Infantil...

    Comemora-se em todo o mundo, no dia 2 de abril, o nascimento de Hans Christian Andersen. A partir de 1967 este dia passou a ser designado por Dia Internacional do Livro Infantil, chamando-se a atenção para a importância da leitura e para o papel fundamental dos livros para a infância. Para assinalar este dia, a DGLAB disponibiliza um cartaz, este ano da autoria de André Letria, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração em 2019 e um texto do escritor esloveno Peter Svetina.


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